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Vida Extra

Aventuras e desventuras no universo dos videojogos.

Vida Extra

Aventuras e desventuras no universo dos videojogos.

Abóboras virtuais

Halloween é sinónimo de abóboras assustadoras. E para quem não se sente com habilidade suficiente, este pequeno jogo é a solução que não sabiam que queriam. E não me venham com a conversa de que isso do Halloween é uma tradição americana. Para mim, festa e diversão são sempre bem-vindas.

 

Abóbora SAPO

 

Pumpkin Carver é um jogo muito simples. Uma espécie de simulador de escultura de abóboras básico, mas altamente viciante. Têm uma abóbora à vossa frente e duas ferramentas: uma faca para recortar orifícios na abóbora e uma grosa para raspar partes da casca.

 

E é só. O resto é com a vossa imaginação e criatividade. Eu esculpi uma a que chamo "boca de sapo", em homenagem ao logótipo do SAPO.

 

Criação da abóbora SAPO

 

Podem guardar as vossas criações e até partilhá-las online no servidor do jogo. É uma espécie de pequena vila com uma exposição de abóboras esculpidas pelos jogadores que, infelizmente, deverá desaparecer pouco tempo depois do Halloween.

 

E o preço não assusta ninguém: pagam o que quiserem.

 

Divirtam-se!

publicado às 15:58

Academia de pilotos espaciais

Jogar Star Wars: Squadrons é como fazer a recruta na academia de pilotos espaciais. Há muitos anos que os fãs esperavam um bom simulador de combates de naves nesta "galáxia distante" e Squadrons não desaponta.

 

 

 

O melhor deste novo jogo é o seu foco em garantir que todos os aspetos do combate espacial estão perfeitos. Infelizmente, isso parece ter tido como custo a história e diálogos. Se a narrativa peca por não ser particularmente memorável, as personagens e seus diálogos vão do aborrecido ao sem nexo, sem nenhuns pontos altos pelo meio. É um pouco dececionante, especialmente depois da curta-metragem genial que tinha sido apresentada antes do lançamento de Squadrons (e que podem ver acima).

 

Mas a narrativa é praticamente a única coisa que podemos criticar. No que toca a voar pelo espaço e combater naves inimigas, Star Wars: Squadrons não falha em nenhum ponto. Os veteranos dos videojogos vão reconhecer de imediato a jogabilidade do velhinho X-Wing e das suas sequelas: TIE Fighter, X-Wing vs. TIE Fighter e X-Wing: Alliance. A pilotagem é apenas uma parte do combate: saber a cada momento distribuir a energia entre armas, escudos e motores é essencial à sobrevivência.

 

E as habilidades necessárias não se ficam por aí. A orientação espacial é importante, não só para saber onde estão os inimigos e os aliados, mas também para não nos colocarmos de repente no fogo cruzado entre um star destroyer e uma fragata, ou desviarmo-nos por engano contra um asteroide ou outro dos inúmeros objetos gigantes que flutuam na maioria dos níveis.

 

E depois ainda temos a escolha de tipo de nave, armamento e equipamento para cada missão e a necessidade de saber como e contra quem usá-los. E a capacidade de dar ordens ao resto do esquadrão. E a capacidade de definir que tipo de objetos os nossos sensores devem captar. E...

 

Se tudo isto parece complicado, não se assustem. A história de Star Wars: Squadrons pode ser mediana mas faz um excelente trabalho a ensinar todos estes sistemas e táticas. O objetivo final de tudo isto? Os combates online, onde sai vitorioso quem realmente "tiver mãozinhas".

 

Imagem promocional de Star Wars: Squadrons

 

O detalhe da simulação é servido por gráficos fantásticos (algo a que os jogos Star Wars da Electronic Arts já nos habituaram), mas sobretudo por uma fluidez de jogo impecável. Mesmo nas consolas "base" - a PS4 e Xbox One originais - o jogo corre a uns sólidos 60 frames por segundo.

 

Para completar o ramalhete, Squadrons parece suportar todo o tipo de joysticks e acessórios de voo e também permite configurar os comandos do jogo ao pormenor, de forma a garantir que se adaptam aos gostos de qualquer um. Ah, e também podem configurar a interface do jogo, ao ponto de poderem desligar todos os indicadores do ecrã e jogar apenas com os instrumentos do cockpit virtual, que funcionam a 100% e de forma idêntica ao que vemos nos filmes. E, por fim, se tiverem um capacete de realidade virtual e juntarem tudo o que foi descrito acima, têm o melhor simulador de naves Star Wars de sempre.

 

 

Star Wars: Squadrons não é perfeito, mas faz na perfeição tudo aquilo que realmente importa. Um jogador iniciante poderá andar simplesmente a rodar a nave na direção dos inimigos e a disparar, mas com prática é possível realizar manobras avançadas e obter vantagens táticas usando os sistemas de cada nave e voando pelas reentrâncias de naves gigantes e pelo interior de bases espaciais. O nível de missões e de mapas multijogador é limitado, mas o jogo foi colocado à venda pelo preço muito apelativo de 39,99€. É uma proposta irrecusável para qualquer fã de Star Wars e de combates espaciais.

 

A Força é forte com este jogo.

publicado às 08:56

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