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Vida Extra

Aventuras e desventuras no universo dos videojogos.

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Um jogo português à conquista da maior feira de videojogos do mundo

A E3 - a maior feira de videojogos do mundo - já terminou há algum tempo, mas ainda há muito para dizer sobre ela. Especialmente porque não tenho tido tempo para escrever aqui no blog.

 

E eis que hoje surge a oportunidade perfeita para voltar à carga. A PlayStation mostrou um vídeo sobre a iniciativa "PlayStation Talents".

 

Fun Punch Games na E3

 

O que é isso dos PlayStation Talents?

 

Desde 2014 a PlayStation tem organizado concursos em Espanha para pequenos estúdios de desenvolvimento de videojogos - os Prémios PlayStation. A ideia é permitir que criadores de jogos mais ou menos desconhecidos possam mostrar os seus projetos e que o melhor deles receba financiamento e apoio para ser lançado na PlayStation 4.

 

A iniciativa começou em Espanha. No ano passado estendeu-se a Portugal. O vencedor português de 2015 foi um dos meus jogos favoritos da imensidão de bons projetos nacionais em curso: o Strikers Edge.

 

O programa PlayStation Talents visa agora impulsionar estes projetos. E foi assim que este ano esteve presente na maior feira de videojogos do mundo um jogo 100% português. Podem vê-lo brevemente, entre os outros jogos (espanhóis) do PlayStation Talents, a meio deste vídeo:

 

 

Strikers Edge é um jogo realmente bom. Há sempre a tentação de dar destaque ao que é nacional pelo simples facto de ser nacional. Só que não é esse o caso com Strikers Edge. Mas sobre os méritos do jogo já falei anteriormente aqui no blog, por isso deixo-vos apenas com o trailer:

 

 

Este excelente jogo nacional será lançado no final deste ano. Mal posso esperar!

publicado às 14:42

Os mais belos trailers da E3

maior feira de videojogos do mundo - a E3 - decorre esta semana, mas a maioria dos grandes anúncios já foram feitos nas apresentações das grandes editoras.

 

Os vídeos são o formato de eleição para mostrar os novos jogos a quem não pode estar presente no evento, que é mesmo reservado a profissionais. E de entre as muitas dezenas de trailers que foram mostrados houve três que para mim se destacaram pela pura beleza.

 

Imagem de Bound

 

É uma seleção puramente pessoal e confesso que não vi todos os trailers já mostrados. Mas vi a maioria e estes são definitivamente os que se destacam do ponto de vista estético.

 

Mesmo para quem não aprecia videojogos, vale a pena espreitarem estes três vídeos.

 

Steep

Foi uma das novidades apresentadas pela Ubisoft. Steep é um jogo de desportos radicais com os Alpes como cenário e será lançado para PS4, Xbox One e PC. Junto do maior pico da europa - o Mont Blanc - é possível praticar esqui, snowboard, wingsuit e parapente e partilhar a experiência com os amigos. O esqui, snowboard e wingsuit são uma experiência de grande adrenalina, mas quando se flutua entre as montanhas em parapente há uma serenidade contemplativa que permite apreciar a beleza natural dos Alpes que o jogo consegue capturar tão bem.

 

 

 

The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Este não era novidade. Os fãs de Zelda já aguardam por este novo capítulo há alguns anos e só chegará em 2017 à Nintendo Wii U e à nova "NX", da qual ainda pouco se sabe. Mas este novo trailer dá uma visão tão mágica dos ambientes do jogo que é quase mágico.

 

 

 

Bound

Este quase passava despercebido. Bound um jogo atualmente em desenvolvimento para a PlayStation 4. Aparece muito brevemente no meio de imagens de vários jogos na grande apresentação em palco da PlayStation. Mas o trailer completo é absolutamente maravilhoso. A personagem do jogo move-se com passos de bailarina no meio de cenários abstratos carregados de inspiração na arte moderna. Tudo isto numa conjugação perfeita entre bailado e videojogos. É o meu favorito até ao momento.

 

 

 

Espero que tenham gostado destes trailers tanto quanto eu gostei. Há muitos outros trailers fantásticos que partilharei em breve.

publicado às 14:32

José Mourinho em FIFA 17

José Mourinho em FIFA 17

 

Foi o ponto alto da apresentação da Electronic Arts ontem, à margem da E3. Peter Moore apresentava o jogo FIFA 17 e anunciava que pela primeira vez os treinadores também estariam presentes e bem visíveis no jogo.

 

São mostrados os três melhores treinadores do momento, segundo Peter Moore. Como "tuga" é impossível não ficar logo chocado com o facto de nenhum deles ser José Mourinho. Se há coisa que qualquer português sabe é que o melhor treinador de futebol do mundo é português (e que o melhor jogador também).

 

José Mourinho também partilha dessa opinião e aparece em palco para esclarecer a situação. Revejam o momento:

 

 

Obviamente que se tratou de uma brincadeira da Electronic Arts. José Mourinho não só faz parte do jogo como é o narrador do primeiro trailer sobre a jogabilidade de FIFA 17. Vejam-no abaixo:

 

 

FIFA 17 contará ainda com um modo História, uma espécie de jogo de role play em que seremos um jovem e promissor jogador e teremos de tomar decisões sobre a nossa carreira para chegarmos aos grandes clubes e ao estrelato.

 

Mas nem só de FIFA se falou na apresentação da EA. Podia descrever todas as novidades, mas há muitos sites da especialidade onde podem ler e ver isso mais em detalhe. Prefiro apenas referir dois pontos da apresentação que me chamaram a atenção.

 

Os desportos eletrónicos

 

Uma boa parte da apresentação da EA foi dedicada aos jogos competitivos. E não apenas a apresentá-los mas sim a falar em detalhe dos torneios oficiais e dos prémios monetários envolvidos.

 

Os desportos eletrónicos já envolvem milhões de dólares e estão a reunir cada vez mais atenção dos meios de comunicação social generalistas. A nossa RTP conta atualmente com um programa dedicado ao tema na grelha da RTP 2 - o RTP Arena.

 

Os produtores independentes

 

O outro tema que me chamou a atenção foi a aposta nos produtores de videojogos independentes. Criar um videojogo de primeira classe é um projeto cada vez mais caro, com orçamentos de muitos milhões de euros. Por esse motivo as grandes editoras apostam cada vez mais nas sequelas de jogos de sucesso: é uma forma de limitar o risco de um falhanço de vendas e dos prejuízos monumentais que tal acartaria.

 

Mas esta aposta nas sequelas faz secar a criatividade. Felizmente existem cada vez mais produtores de jogos independentes, que apostam na criatividade, fazendo jogos inovadores sem gastarem muito dinheiro. A dificuldade destes criadores independentes é, tipicamente, conseguirem dar os seus jogos a conhecer sem terem uma grande "máquina" e orçamento de marketing.

 

Mas há grandes pérolas no meio destes jogos independentes (e algumas feitas em Portugal), e por vezes conseguem grande sucesso. Por isso mesmo as grandes editoras começam a ter programas de apoio aos criadores independentes e foi bom ver a Electronic Arts apresentar a sua iniciativa.

 

Venham daí esses jogos inovadores!

publicado às 12:40

O circo dos videojogos está a chegar

E3 2016 logo

 

Todos os anos há uma data em que o mundo dos videojogos entra em modo turbo. É a semana da E3, que arranca já na segunda-feira.

 

E3 - Electronic Entertainment Expo - é o maior evento do mundo relacionado com os videojogos. Uma feira de acesso restrito a profissionais da indústria que se realiza em Los Angeles. É lá que são feitos os grandes anúncios e reveladas as maiores novidades do mundo dos videojogos: novas consolas, novos jogos, novas apostas e revelações surpresa.

 

E todos os anos surge também a grande dúvida: "A E3 ainda faz sentido?"

 

E também, claro, a profecia soturna: "A E3 está a morrer."

 

Se a E3 é o maior evento de videojogos do mundo porquê esta dúvida?

 

Os rumores da morte da E3 não são completamente infundados. A principal razão para se questionar a relevância deste evento até se explica de forma simples:

 

A E3 começou em 1995. Nesse longínquo ano do milénio passado os videojogos eram vendidos sobretudo nos estabelecimentos comerciais. O jornalismo era publicado sobretudo em revistas. E as imagens e vídeos eram partilhados sobretudo por correio... daquele que é entregue pelo carteiro.

 

Neste cenário retrotecnológico em que os jogos não eram vendidos pela internet e por download, em que não havia sites de notícias a publicar todas as novidades quase ao segundo e em que não se podia aceder a vídeos de forma quase instantânea no YouTube ou no SAPO Vídeos, era quase essencial ter um local e uma data em que toda a industria dos videojogos se pudesse reunir para ficar a conhecer as novidades e fazer novos negócios.

 

21 anos depois, a informação está acessível a todos e a qualquer hora. É possível assistir aos principais anúncios e apresentações em direto através da Internet. Seja do ponto de vista dos negócios ou do ponto de vista jornalístico, a E3 já não é necessária. Os profissionais desta indústria podem fazer o seu trabalho sem lá marcarem presença. Porquê gastar dinheiro em viagens e alojamento para um trabalho que se pode fazer em casa ou no escritório? E, no caso das editoras, porquê gastar fortunas em grandes stands e mega-apresentações se basta colocar a informação online para todo o mundo lhe aceder?

 

De facto já houve algumas "desistências". A Nintendo deixou de fazer as habituais apresentações ao vivo na E3 em troca de vídeos previamente gravados que publicam online no início do evento. Aliás, mesmo essas apresentações já eram feitas "fora" da E3. A Nintendo fazia, e a Sony e Microsoft ainda fazem, as suas apresentações em eventos separados, nos 2 dias que antecedem a E3. No recinto do evento apenas realizam demonstrações e reuniões nos seus stands.

 

Mas este ano houve mais desistências dignas de nota. A Electronic Arts e a Activision, duas das maiores editoras de videojogos a nível mundial, anunciaram que não vão estar presentes na E3. A Disney também não, mas isso é porque desistiram recentemente de publicar videojogos para apostarem em licenciar as suas marcas a outras empresas.

 

E pronto. Está tudo a sair da E3. Deve ser o fim.

 

Mas não é. Apesar da vontade de algumas editoras de cortarem custos e de realizarem os seus próprios eventos, alguns até abertos ao público, a verdade é que todos continuam a orbitar esse evento principal que é a E3. As apresentações da PlayStation e da Xbox em Los Angeles nos dias que antecedem a E3 continuam a ser as suas "apresentações na E3". A Electronic Arts não vai estar na E3 mas também vai realizar eventos em Los Angeles na semana da E3.

 

E porquê?

 

Porque é o facto de toda a indústria dos videojogos convergir para um único local na mesma semana que faz com que o mundo preste atenção. Porque é nesta altura e neste local que todos estão recetivos e expectantes, a aguardar pelas novidades. E não são só os fãs e os sites e revistas especializados. Nesta semana os órgãos de comunicação social generalistas também prestam atenção e as novidades chegam a mais pessoas.

 

É o circo dos videojogos a chegar à cidade! Há música, barulho e coisas fantásticas para ver. E toda a gente olha e presta atenção.

 

E é este o dilema da indústria dos videojogos. Marcar presença na E3 custa dinheiro, exige tempo e esforço, requer trabalho e preparação. É mais fácil ficar em casa e ir fazendo as coisas ao nosso ritmo e à medida das nossas necessidades, sem a interferência dos anúncios dos nossos concorrentes. Mas será que alguém vai reparar?

 

Não sei se a E3 vai durar para sempre ou sequer se vai durar muitos mais anos, mas se terminar vai fazer falta à indústria. Há outros eventos de relevância internacional e muitos eventos locais (por cá temos a Lisboa Games Week). Mas não são a mesma coisa.

 

A E3 tem uma história longa que lhe permite manter o estatuto de "maior evento de videojogos do mundo". É uma espécie de galinha dos ovos de ouro. E há cada vez mais empresas e profissionais da indústria dos videojogos que não querem continuar a alimentar esta galinha, por motivos que são válidos. Mas se a galinha morrer vão de certeza ficar mais pobres.

 

E a verdade é que, apesar desta reflexão toda sobre a E3, o que me interessa mesmo são todas as novidades que vão aparecer já a partir da próxima segunda-feira.

 

"There's no business like videogame business!"

 

 

publicado às 16:11

Um jogo bom, bonito e... grátis

Aliás, chamar-lhe bom é um eufemismo. O jogo de que falo consegue um nível de qualidade muito acima da média. É mesmo muito bom! Chama-se Leap Day e está disponível gratuitamente para Android e iOS.

 

 

Mas não é o facto de Leap Day ser um bom jogo que o torna digno de nota. São lançados jogos muito bons com bastante frequência, felizmente. O que realmente distingue Leap Day é que consegue ser um excelente jogo apesar de ter duas características que são tipicamente vistas como handycaps pelos jogadores mais dedicados:

 

  1. É um jogo para telemóveis.
  2. É um jogo gratuito.

 

E porque é que essas características seriam um problema?

 

Bem... eu não estou a dizer que o são. Mas é sem dúvida um preconceito existente. E em certos casos é mesmo verdade.

 

Apesar do sucesso tremendo que os smartphones atingiram enquanto plataformas para jogar, a verdade é que não foram criados para esse efeito. Não são consolas portáteis. Não têm botões.

 

Isto apenas significa que os jogos feitos para smartphones têm que ter em conta estas particularidades. Nada impede que se façam bons jogos, que funcionem perfeitamente nestes dispositivos (pensem no Angry Birds). Só que, obviamente, há muitos jogos, ou melhor dizendo, conceitos de jogo, que são aplicados aos smartphones sem qualquer reflexão. Por exemplo, jogos que usam "botões virtuais" em vez de interações mais naturais como inclinar o telemóvel ou passar o dedo pelo ecrã.

 

E depois há a questão do jogo ser gratuito.

 

Como é que um jogo pode ser gratuito? As produtoras não ficam a perder dinheiro?

 

Não. Aliás, até podem ganhar muito mais. Um jogo gratuito tipicamente permite que os jogadores comecem a jogar sem qualquer barreira inicial e depois tenta convencer os jogadores a gastar dinheiro em variados itens dentro do jogo, tais como vidas extra, soluções ou opções adicionais. Se for bem feito, os jogadores, ou pelo menos uma parte deles, acabará por alegremente gastar mais dinheiro ao longo do tempo do que se tivesse apenas de pagar uma vez para jogar.

 

Claro que há o reverso da medalha: Muitos jogos usam mecânicas simples e abusivas para praticamente obrigar os jogadores a gastar dinheiro. O método mais comum é o da "energia": Cada jogada ou nível feito vai gastando uma barra de energia e rapidamente o jogador se vê confrontado com a escolha: ou pago ou não posso continuar a jogar.

 

Claramente existem jogos em que a jogabilidade é sacrificada para obrigar o jogador a gastar dinheiro. Um dos exemplos mais drásticos foi a adaptação de Dungeon Keeper para telemóveis. Logo no "tutorial" - o primeiro nível, que apenas ensina como se joga - Dungeon Keeper obrigava a uma espera de vários minutos entre cada jogada a menos que o utilizador pagasse.

 

 

Mas chega de misérias. Voltemos ao Leap Day!

 

Em comparação com os exemplos anteriores Leap Day é um jogo extremamente generoso. Leap Day oferece um nível novo todos os dias. "Para sempre", segundo os criadores. E não são pequenos níveis. Tipicamente demoram 15 a 20 minutos a completar, isto depois de já se dominar minimamente o jogo. E não há barras de energia. Os níveis têm checkpoints, onde o nosso progresso é gravado, e para ativar um checkpoint é necessário ver um anúncio em vídeo ou gastar 20 "frutos", que se vão apanhando ao longo dos níveis. Mas nenhuma destas opções é obrigatória: chegar ao fim de um nível depende apenas da perícia do jogador.

 

E isso leva-nos ao tema da qualidade do jogo.

 

Leap Day tem um conceito básico, inspirado nos clássicos jogos de plataformas como Super Mario. O próprio visual do jogo é "pixelizado", como os jogos antigos, mas com uma qualidade visual impecável.

 

O jogo consiste em levar o nosso bonequinho amarelo a saltar de plataforma em plataforma, evitando criaturas, obstáculos e perigos de todo o tipo. E tudo isto é feito apenas tocando com um dedo no ecrã.

 

O nosso herói está sempre a andar de um lado para o outro do ecrã. Ao jogador basta tocar para o fazer saltar na altura certa. Um segundo toque, a meio de um salto, fá-lo saltar mais longe e mais alto. E por fim, é possível escorregar pelas paredes abaixo.

 

É simplicíssimo, mas está tão bem implementado e os níveis estão tão bem construídos que a jogabilidade é imaculada. Roça a perfeição.

 

 

E o nível de qualidade é constante. Ainda pensei que me fartaria do conceito, mas já ando a jogar Leap Day há três semanas e todos os dias lá estou eu novamente a desbravar um novo nível.

 

Leap Day está disponível para smartphones e tablets Android e iOS:

 

 

Experimentem-no! É bom, é bonito e é grátis!

publicado às 14:52

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