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Vida Extra

Aventuras e desventuras no universo dos videojogos.

Vida Extra

Aventuras e desventuras no universo dos videojogos.

Melhores trailers de jogos de 2017: Julho

 

Imagem de Doomfist

 

 

Um trailer pode ser uma pequena obra de arte. E é por isso que, ao longo do ano, vou colecionar alguns dos melhores trailers que vão sendo lançados todos os meses pelas editoras de videojogos e partilhá-los convosco. Eis os meus preferidos de julho.

 

Entre a E3 do mês passado e a Gamescom em agosto, julho viu alguns trailers criados especialmente para a Comic-Con de San Diego... e mais alguns que não lhes ficam atrás. Ora vejam:

 

 

10- The Metronomicon: Slay The Dance Floor - trailer

 

Aumentem o volume e assistam a este trailer fora do comum. O jogo tem um aspeto surreal, a edição e efeitos visuais assentam que nem uma luva e a música torna-o simplesmente viciante.

 

 

 

9- Tooth and Tail - trailer cinematográfico

 

Um trailer fora do comum mas estranhamente apelativo para um jogo de estratégia com personagens que parecem saídas de um livro de histórias de encantar.

 

 

 

8- Star Citizen - trailer "Lost and Found"

 

O mais recente trailer de Star Citizen volta a contar com a música do português Pedro Camacho. O trailer puxa para o sentimental, mas isso só dá mais força à banda sonora.

 

 

 

7- Wolfenstein 2 The New Colossus - trailer "German or Else"

 

E se a Alemanha tivesse ganho a Segunda Guerra Mundial? Como seriam os concursos televisivos? Segundo o mais recente trailer de Wolfenstein 2 seriam assim.

 

 

 

6- Serial Cleaner - trailer de lançamento

 

Serial Cleaner é um jogo impregnado de estilo e o mais recente trailer volta a demonstrá-lo.

 

 

 

5- Shakedown Hawaii - trailer de revelação

 

Apesar do aspeto "retro" do jogo, este trailer tem um charme inegável. A não perder.

 

 

 

4- Middle-Earth: Shadow of War - trailer da Comic-Con

 

Conheçam Shelob no novo trailer da sequela de Shadow of Mordor, revelado na Comic-Con de San Diego.

 

 

 

3- Call of Duty WWII - trailer Nazi Zombies

 

O impressionante trailer do modo Zombies do novo Call of Duty foi finalmente revelado e não desapontou.

 

 

 

2- Fortnite - trailer de lançamento

 

O mais recente trailer do novo jogo da Blizzard é imperdível.

 

 

 

1- Overwatch - trailer da origem de Doomfist

 

As curtas-metragens de Overwatch são pequenas obras-primas. A mais recente foge completamente ao estilo habitual para adotar um visual anime, mas o resultado final não desaponta.

 

 

 

E vocês? Houve algum trailer em julho de que tenham gostado e que não esteja na lista? Partilhem nos comentários.

 

Também podem rever a lista de melhores trailers de junho.

publicado às 11:57

O momento a-ha da realidade aumentada

Uma pequena experiência da produtora Trixi Studios tornou-se algo absolutamente mágico. E ao mesmo tempo demonstra até que ponto o desenvolvimento dos videojogos se democratizou.

 

A Trixi Studios é um grupo de profissionais de longa data do desenvolvimento de videojogos que se juntaram para explorar as novas fronteiras abertas pela tecnologia de realidade virtual e realidade aumentada. Já produziram alguns jogos interessantes como Phantogeist ou Lonely Ghousts, mas a sua mais recente experiência com a tecnologia ARKit da Apple conquista-nos pela simplicidade e pela nostalgia.

 

Imagem de Take On Me

 

Conhecem o teledisco da música Take On Me, dos a-ha? Uma banda-desenhada ganha vida e a rapariga que a lê mergulha no mundo desenhado onde se apaixona pelo vocalista da banda. O teledisco fundia as imagens do mundo real e do mundo animado e a transição entre ambos de forma irrepreensível. Ganhou vários prémios nos MTV Video Music Awards de 1986.

 

Agora imaginem isso a acontecer na vossa sala, em tempo real. É mágico:

 

 

E como se o resultado mostrado no vídeo acima não fosse já de pasmar, tudo isto foi feito em apenas dois dias.

 

Um dos fundadores da Trixi, em entrevista ao The Verge, atribui a rapidez da execução à grande disponibilidade e facilidade de acesso a múltiplas ferramentas de desenvolvimento e de criações feitas pela comunidade. O motor gráfico usado, o Unity, é de utilização gratuita para amadores e pequenas empresas. Os efeitos visuais foram criados com uma extensão para o Unity que custa apenas 20 dólares.

 

E isto é importante. A acessibilidade das ferramentas de criação é potenciadora em qualquer meio artístico e criativo. Aumenta exponencialmente a riqueza e diversidade de conteúdos e faz brotar inovação.

 

E, às vezes, faz-se magia.

publicado às 15:45

Vin Diesel também faz videojogos

Vin Diesel fez esta semana 50 anos. O ator ficou famoso com as suas interpretações no cinema de personagens como Dominic Toretto, na saga Fast and Furious, e Riddick, em Pitch Black e suas sequelas.

 

Onde há filmes de ação de sucesso há uma boa probabilidade de existirem adaptações a videojogo. Por isso, se eu vos dissesse que Vin Diesel também aparece em videojogos dificilmente ficariam surpreendidos, certo?

 

Só que Vin Diesel não se limitou a participar como personagem em algumas adaptações. Vin Diesel fundou a sua própria empresa de produção de videojogos - a Tigon Studios. E essa empresa não se limitou a criar adaptações: criou dois grandes jogos baseados no universo de Riddick, mas com histórias diferentes das dos filmes.

 

Capa de Escape From Butcher Bay

 

The Chronicles of Riddick: Escape from Butcher Bay foi lançado em 2004, com ótimas críticas da imprensa especializada, incluindo do SAPO. Para além da voz de Vin Diesel, o jogo contava com outros atores de renome como Cole Houser (do filme Pitch Black), Ron Perlman e o português Joaquim de Almeida.

 

 

Em 2009 Riddick voltaria aos videojogos em The Chronicles of Riddick: Assault on Dark Athena. A crítica foi novamente favorável e ao elenco de luxo juntou-se Lance Henriksen.

 

 

Também em 2009 foi lançado Wheelman, jogo de ação ao volante, sem relação com nenhum filme, em que Vin Diesel tem o papel principal. Infelizmente não conseguiu o mesmo sucesso que os jogos da personagem Riddick.

 

 

A Tigon ainda lançou Riddick: The Merc Files para iOS em 2013, mas sem a participação direta de Diesel no jogo. E outros projetos que a empresa chegou a anunciar nunca viram a luz do dia.

 

A Tigon parece ter fechado portas: o site reencaminha para a página oficial do ator e no Facebook os únicos posts desde 2015 são referentes e filmes de Vin Diesel. O ator não parece estar atualmente relacionado com nenhum projeto na área dos videojogos.

 

Mas o curto palmarés da Tigon Studios nos videojogos valeu a pena e merece ser recordado. E pode ser que volte ao ativo.

publicado às 10:47

Quando os jogos copiavam os filmes: 30 anos de Metal Gear

Há 30 anos fazia-se história nos videojogos quase sem se dar conta. No Japão era lançado um jogo despretensioso para um computador relativamente desconhecido. Mas foi o começo de algo gigantesco.

 

O computador era o MSX2, desenvolvido com a ajuda da Microsoft. Mas não é isso que interessa.

 

O nome do jogo, o seu género e o seu criador, esses sim fizeram história. A 13 de julho de 1987 era lançado Metal Gear.

 

Capa de Metal Gear

 

Metal Gear foi o primeiro jogo concebido por Hideo Kojima e é também considerado o primeiro jogo do género "ação furtiva". A saga Metal Gear viria a tornar-se uma das mais ricas e bem sucedidas da indústria dos videojogos e Hideo Kojima um dos mais respeitados e imaginativos criadores de jogos. Mas tudo começou quase por engano.

 

Hideo Kojima não era um profissional de sucesso nem particularmente bem visto pelos seus patrões na Konami. Metal Gear era um jogo de tiros que estava a ser desenvolvido por outra equipa, mas pediram a Kojima para continuar o projeto. E o MSX2 não parecia ter a capacidade de processamento necessária para um jogo de ação rápida.

 

Parecia a receita perfeita para um desastre.

 

Mas Kojima teve a ideia inspirada de mudar o estilo de jogo: Em vez de ir ao encontro dos combates e da ação o objetivo seria evitar os inimigos, derrotando o adversário usando o cérebro ao invés da força. Um estilo de jogo mais lento e por isso mais à medida das capacidades do hardware do computador a que se destinava.

 

Metal Gear acabaria por gerar inúmeras sequelas, sendo várias delas dos melhores videojogos alguma vez feitos. A mais recente - Metal Gear Solid V: The Phantom Pain - contou com Kiefer Sutherland como ator principal e a saga já há muito contava com a música do galardoado Harry Gregson-Williams.

 

E por falar em atores...

 

Nesses bons velhos tempos dos videojogos, mesmo as editoras mais famosas faziam coisas que hoje parecem impensáveis. Ainda recentemente escrevi sobre as traduções de jogos japoneses para Inglês.

 

Mas as capas e imagens que ilustravam os jogos também eram produzidas por via de "atalhos". A capa de Metal Gear não era exceção. Ora vejam:

 

Michael Biehn em Terminator

 

A imagem acima é uma fotografia promocional (fonte) do filme Exterminador Implacável, que catapultou James CameronArnold Schwarzenegger para o estrelato.

 

A foto não é apenas semelhante à capa do jogo. Quase todos os pormenores da foto de Michael Biehn foram reproduzidos pelos artistas da Konami.

 

Capa de Metal Gear e Michael Biehn em Terminator

 

Isto não foi um caso isolado. Há inúmeras situações semelhantes em jogos dessa altura, das mais variadas produtoras e editoras.

 

A inspiração de Metal Gear pelo cinema não se ficou por aí. Kojima era um fã da 7ª arte e o herói da sequela Metal Gear Solid - Solid Snake - foi assumidamente inspirado pela personagem Snake Plissken, do filme Nova Iorque 1997, interpretada por Kurt Russell.

 

Solid Snake e Snake Plissken

 

Mas pelo menos nessa altura já era uma "inspiração" e não um plágio evidente. Em Metal Gear Solid 2, Snake chega a usar como pseudónimo o nome "Iroquois Plissken", assumindo a ligação dentro do próprio jogo.

 

O futuro da saga Metal Gear é incerto. Apesar da Konami ter anunciado um novo jogo, Hideo Kojima foi "corrido" da empresa e não estará mais envolvido no desenvolvimento dos jogos. E o novo jogo que foi anunciado não parece ter nada a ver com o universo Metal Gear a que estamos (tão bem) habituados.

 

Pelo menos Hideo Kojima continua a deslumbrar-nos com o seu novo projeto... E os atores de Hollywood já não são inspiração mas sim parte integrante dos projetos, com Mads MikkelsenNorman ReedusGuillermo del Toro a marcarem presença.

 

E para saberem mais sobre a saga Metal Gear consultem este Especial feito pelo GameOver há 5 anos atrás ou espreitem esta lista de vídeos com os espetaculares trailers da saga.

publicado às 08:19

O regresso das más traduções

Capa do livro This Be Book of Bad Translation, Video Games!

 

Há muito tempo atrás, mais precisamente a seguir à crise de 1983, os videojogos eram praticamente um sinónimo de Japão. Era de lá que vinham as consolas e os jogos mais emblemáticos. E com uma cultura e uma língua tão diferentes vinham também os erros de tradução.

 

É verdade que erros de tradução sempre existiram e sempre existirão. Basta ver televisão durante um bocado para dar com pequenas "pérolas" nas legendas de todo o tipo de programas e filmes.

 

Um exemplo (recente) que me ficou gravado na memória foi o Han Solo a explicar ao Jabba porque é que tinha deitado fora todo o carregamento de contrabando que transportava: "Até eu me aborreço às vezes." Se a explicação de Han Solo não vos convence, isso é porque o que ele disse na verdade foi "Even I get boarded sometimes." Ou seja, "Até eu sou abordado [pelas autoridades] às vezes."

 

Mas isso não é nada comparado com o que se fazia em alguns videojogos na altura. Havia traduções para Inglês claramente feitas por pessoas que não tinham o mínimo de domínio sobre o idioma. Algumas chegaram ao estatuto de lenda, tais como "All your base are belong to us" ou "A winner is you".

 

Era quase uma nova língua, percebida apenas por um reduzido grupo de pessoas. Algo que existia num plano alternativo, entre o calão e o Klingon.

 

E porquê falar sobre isto agora?

 

Porque acaba de ser lançado um livro dedicado ao tema. Com o apropriado título "This be book bad translation, video games!" (algo como "Este ser livro má tradução, videojogos!"), esta obra da autoria de Clyde Mandelin e Tony Kuchar não só mostra dezenas de exemplos como explora mais em detalhe tudo o que se esconde por trás deste fenómeno.

 

 

E, quem sabe, talvez daqui por umas décadas estejamos a falar sobre as fantásticas traduções automáticas de alguns jogos de telemóvel atuais. E nem estou a falar das descrições nas lojas de apps. Há frases como esta em muitos jogos atuais:

 

Tradução num jogo mobile

 

E vocês? Lembram-se de alguma frase mal traduzida de que gostem particularmente? Partilhem nos comentários.

publicado às 18:08

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